Salão Abimovel

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Redução da jornada: perdas ou ganhos?


13 de Julho de 2009
Por: Clícia Calmon - Advogada trabalhista
do Innocenti Advogados Associados
clicia.gama@innocenti.com.br



Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou no último dia 30 de junho, por unanimidade, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e aumenta a hora extra laborada de 50% para 75%.

O impacto dessa notícia gerou euforia nas classes sindicais, pois é uma vitória almejada há longos tempos. Eles defendem tal redução a fim de proporcionar aos trabalhadores um maior tempo livre no âmbito familiar, para se qualificarem profissionalmente e para minimizar estresses, gerando assim uma melhor qualidade de vida e produtividade em seu posto de trabalho.

Porém, essa primeira vitória da PEC, trouxe sérias preocupações para a classe empresarial, que após uma análise minuciosa da situação, não vê vantagem alguma na nova norma, uma vez que a possibilidade de criação e manutenção de postos de trabalho ficaria seriamente comprometida, podendo gerar uma grande parcela de desemprego.

Ademais, essa nova jornada e o aumento da hora extra laborada aumentam a preocupação das empresas, visto que suas obrigações trabalhistas e previdenciárias sofrerão aumentos drásticos. E isto sem falar que nas despesas tributárias, que não gozarão de incentivo fiscal com intuito exclusivo de equilibrar tantos encargos sociais frente a essa nova mudança.

Vale ressaltar que, com o surgimento dessa nova jornada laboral, ficará o empregado restringido na opção de realizar ou não serviços extraordinários, o que, consequentemente, poderá ocasionar o estímulo e a realização de pagamentos “por fora” de horas extras, com percentuais inferiores aos previstos nessa PEC, ou mesmo do não pagamento das mesmas, a fim de se evitar uma queda de produção nas empresas e um possível desemprego dos seus colaboradores.

Portanto, aparentemente, somente haverá ganhos para a classe dos trabalhadores, pois estes terão uma maior qualidade de vida, seja emocional, seja educacional. Contudo, o que a princípio pode parecer um ganho, pode se tornar uma perda, pois uma vitória tão almejada pode lhes trazer um dissabor chamado desemprego, em razão das inúmeras dificuldades que as empresas terão para se adaptar às novas regras.

Importante concluir que, para o real e o efetivo cumprimento dessa PEC, a mesma terá que ser aprovada em dois turnos pelo plenário da Câmara dos Deputados, o que significa uma aprovação mínima de 308 deputados, além da aprovação em dois turnos no Senado, o que dá à classe empresarial um fio de esperança de que essa situação seja revertida e normalizada.

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Por que nos comparamos com os outros? Isso atrapalha a carreira?
13 de abril de 2009 às 00:10
Por Karin Sato - InfoMoney

A comparação é uma forma de nos avaliarmos, explica a psicóloga e psicoterapeuta Clarice Barbosa. Assim, no dia a dia, comparamos nosso emprego com o de conhecidos, os resultados que obtivemos na empresa com os dos colegas, e até mesmo salários. "Estamos condicionados a fazer comparações o tempo todo e nem percebemos. Na família, no trabalho, na profissão, na sociedade".

A psicóloga afirma que, desde cedo, pais e professores estimulam a comparação, na esperança de motivar as crianças. "Eles separam os bons dos ruins, os melhores do restante. Há escolas que até mesmo distribuem os alunos nas salas, segundo suas notas", adverte.
Como nasce o sentimento de inadequação
O problema é quando a comparação se torna excessiva. Os resultados são a queda da autoestima, a perda da identidade, o aumento do grau de ansiedade e de insatisfação com relação à vida. Explica-se: a comparação excessiva com os demais leva a pessoa a perder o foco, no lugar de voltar a si própria e trabalhar seu potencial. Chega uma hora que ela passa a questionar quem verdadeiramente é e quais são seus pontos fortes.
"Não é raro os profissionais desejarem ser tão competentes quanto determinado colega ou conhecido. No final, por não conseguirem chegar ao patamar almejado, eles entram numa onda de negatividade e se anulam. A tendência é achar que não é bom o bastante, inteligente o bastante, carismático o bastante...".
A agressividade do mundo corporativo
Na nossa sociedade, ou se perde ou se ganha; ou uma pessoa é boa ou ela é ruim. Não existe um meio termo. No mundo corporativo, esse raciocínio fica ainda mais evidente. Iniciativas como o estabelecimento de metas ou mesmo o "funcionário do mês" denotam o quanto é necessário ser o melhor nos dias de hoje.
Pode não ser difícil se destacar e ser o melhor em um dado momento. A questão é: como manter isso? Que tipo de sacrifício o profissional que almeja ser o melhor sempre acaba fazendo? Outro problema é que, se ele é bom sempre, na primeira vez que se equivocar, se sentirá um completo fracasso, garante Clarice. E o pior: os outros poderão vê-lo dessa maneira, porque se acostumaram com seus acertos contínuos e o erro se torna algo bastante notável.

"Essa necessidade de, invariavelmente, ser o melhor está muito ligada à infância do indivíduo", diz a psicóloga. "Se, quando criança, ele foi estimulado a ser o melhor, o mais inteligente, e se os pais e os professores o desvalorizavam quando não era o melhor, então por toda a vida esse profissional tentará se destacar. E é de se esperar que tenha mais dificuldade de lidar com o fracasso".

Comparação positiva

Clarice alerta para o outro lado da história: o da comparação positiva. Há quem olhe para o outro e se motive, sabendo lidar com os erros e os fracassos. Ele não fica o tempo todo tentando ser quem não é. Portanto, não se sente inadequado ou inferior aos outros. E mais: quem se utiliza da comparação sabe de seus pontos fortes e volta para si mesmo.
Carreira profissional e seus desafios

por Eugênio Sales Queiroz
em: 09/03/2007

O profissional moderno só se torna mais forte à medida que enfrenta novos desafios nas mais diversas situações. Sempre é bom lembrar que para ser bem-sucedido em qualquer profissão é necessário que a pessoa:
» Comunique-se com eficiência.
» Saiba lidar com conflitos internos e externos.
» Tenha metas bem-definidas.
» Relacione-se com inteligência.
» Aprenda algo novo todos os dias.
» Pratique o marketing pessoal com eficiência.
O profissional que no seu dia-a-dia já pratica essas dicas tem um potencial a mais do que aqueles que não praticam. Mas só isso não é suficiente. É preciso muito mais. É necessário ter uma visão global de tudo que acontece ao seu redor, bem como estar o tempo todo antenado com o que acontece com a sua profissão e/ou seu ramo de negócio. Sempre é importante lembrar de que as pessoas munidas de informação – aquelas que lêem com frequência, participam de cursos, seminários e eventos sociais – estão muito à frente daquelas que estão paradas no tempo e no espaço sem se darem conta de que tudo neste mundo globalizado está acontecendo rápido demais. O profissional que tiver curiosidade e disposição para estar sempre aprendendo coisas novas terá muito mais chance de progredir na sua carreira profissional. E você, o que pretende fazer de diferente para que sua carreira profissional possa brilhar ainda mais? Pense nisso com muito carinho. Boas vibrações para você.